This is our decision to live fast and die young

E então surge diante de mim, como já aguardava há tempos, o fim de mais um ciclo. Sem mais delongas, o principal fator dessa mudança é o profissional: fui mandado embora sem choro nem vela pois a empresa está encerrando as atividades e nosso maior cliente está, sem dúvida nenhuma, falido. O bom, claro, é receber a recisão, o provável seguro desemprego, descansar um pouco o corpo e a mente e direcionar minhas prioridades para a faculdade, a namorada e os amigos. Sei que será por pouco tempo (pois alguém precisa colocar comida na mesa - ou DVDs na sala), mas será muito proveitoso, acredito.

Aproveito também para declarar minha surpresa (tardia) ao descobrir a duras penas como as pessoas mudam de um dia para o outro - ao passo de que outras demoram anos para adicionar ou retirar uma vírgula em sua personalidade. Não sei se isso é bom ou ruim, mas de qualquer forma, inerente à minha personalidade é achar que qualquer mudança é benéfica.

Tá bom, principais fatos dos últimos meses: terminei e voltei a namorar (foi uma de muitas turbulências que a escolha de uma vida a dois impõe aos "navegantes"), conheci uma galera supimpa disposta a tudo e que ainda não me "enxergou" de fato (logo menos terão uma boa surpresa) e, como sempre, finquei ainda minha bandeira no território das amizades sinceras, duradouras, quiçá eternas, com meus velhos e novos amigos de sempre (o engraçado é ver cada um indo para o seu lado sem perder o respeito e o amor característicos). Da minha playlist não sai The Killers, The Strokes, Daft Punk, Deadmau5, Sesto Sento e The Beatles. Que bom, né?

Ah! Espero estar vivo para acompanhar quais serão as consequências da queda do diploma obrigatório de jornalismo - talvez me ferre e tenha que me contantar com música ou cinema. Que chato!