Redação da Metodista
Medo?
“A maioria de nossos tormentos não vêm de fora, estão alojados na nossa mente, cravados na nossa memória”, certa vez disse Martha Medeiros. E mesmo depois de algumas vezes, ainda é preciso ler com muita atenção para podermos captara essência da frase. Ela reflete muito bem um dia como hoje, o dia do meu vestibular, dia em que meus maiores medos estão à flor da pele, sabendo que se eu não me sair bem, meu futuro estará em jogo.
Concordando com a frase e sentindo o “tormento” que a mesma nos alude, receio que o medo realmente não é fruto exclusivo de fatores externos. É claro que muito do estresse e da ansiedade do dia-a-dia nos faz temer algo que, na maioria das vezes, nem precisamos. Por exemplo, se você estuda para um teste, mesmo que esteja nervoso, é quase certo que você se saia bem (apesar de não ter certeza no momento em que o entrega nas mãos do professor). No fim, o que te atrapalhou de verdade foi o seu nervosismo, te tirando a atenção e a concentração requeridas para o mesmo.
Mas existem temores piores na vida. Nós, seres humanos, somos covardes por natureza, mesmo que haja alguém que diga o contrário. Temos medo e receio até de nossa sombra, talvez por termos aprendido que não se deve confiar em ninguém. Assim somos ensinados e assim crescemos, como crescem também o medo e a desconfiança. Estão lá, “cravados na nossa memória”, por lições aprendidas pela vida, quase sempre dura com todos aqueles que querem vivê-la.
O importante é termos a consciência de que temos medo, de que devemos enfrentá-lo, seja ele qual for, da melhor maneira possível, e de que não adianta nada ficarmos sentados, escondidos daquilo que, certamente, teremos de enfrentar, hora ou outra. E é aqui, sentado, escrevendo essas linhas, que enfrento o meu, sentindo-me confiante e orgulhoso apenas por tentar, independente do resultado, iluminado por uma palavra: coragem.
São Paulo, 19 de Novembro de 2006.
(meu texto de redação do vestibular da Metodista)
“A maioria de nossos tormentos não vêm de fora, estão alojados na nossa mente, cravados na nossa memória”, certa vez disse Martha Medeiros. E mesmo depois de algumas vezes, ainda é preciso ler com muita atenção para podermos captara essência da frase. Ela reflete muito bem um dia como hoje, o dia do meu vestibular, dia em que meus maiores medos estão à flor da pele, sabendo que se eu não me sair bem, meu futuro estará em jogo.
Concordando com a frase e sentindo o “tormento” que a mesma nos alude, receio que o medo realmente não é fruto exclusivo de fatores externos. É claro que muito do estresse e da ansiedade do dia-a-dia nos faz temer algo que, na maioria das vezes, nem precisamos. Por exemplo, se você estuda para um teste, mesmo que esteja nervoso, é quase certo que você se saia bem (apesar de não ter certeza no momento em que o entrega nas mãos do professor). No fim, o que te atrapalhou de verdade foi o seu nervosismo, te tirando a atenção e a concentração requeridas para o mesmo.
Mas existem temores piores na vida. Nós, seres humanos, somos covardes por natureza, mesmo que haja alguém que diga o contrário. Temos medo e receio até de nossa sombra, talvez por termos aprendido que não se deve confiar em ninguém. Assim somos ensinados e assim crescemos, como crescem também o medo e a desconfiança. Estão lá, “cravados na nossa memória”, por lições aprendidas pela vida, quase sempre dura com todos aqueles que querem vivê-la.
O importante é termos a consciência de que temos medo, de que devemos enfrentá-lo, seja ele qual for, da melhor maneira possível, e de que não adianta nada ficarmos sentados, escondidos daquilo que, certamente, teremos de enfrentar, hora ou outra. E é aqui, sentado, escrevendo essas linhas, que enfrento o meu, sentindo-me confiante e orgulhoso apenas por tentar, independente do resultado, iluminado por uma palavra: coragem.
São Paulo, 19 de Novembro de 2006.
(meu texto de redação do vestibular da Metodista)