A magia d’O Teatro Mágico
Há muito se foi o ar de novidade do grupo mais famoso da cidade de Osasco (SP), que (quem não sabe?) mistura música, teatro, circo, dança e tudo mais que lhes vier à cabeça num espetáculo de encher os olhos e os ouvidos. Sim, O Teatro Mágico já é um dos maiores fenômenos da cultura brasileira underground há algum tempo, e desde o começo mantém seu discurso de liberdade de expressão, liberdade cultural, liberdade artística no geral.
Tudo bem, podem até dizer que existem diversos grupos parecidos por terem uma iniciativa de se entregar ao público tão abertamente, de também defenderem com unhas e dentes o ideal de cultura popular no sentido primário da palavra, mas o TM tem dois diferenciais importantes.
O primeiro é que eles não somente juntam-se num palco para se apresentarem, como divulgam seu trabalho de qualquer forma possível e imaginável, seja pelo boca-a-boca, pela Internet, por matérias jornalísticas (!), nos shows ou pelas pontas nos programas de TV. O mais impressionante é que isso funciona e muito bem.
O segundo diferencial é que a qualidade de seu trabalho é, indiscutivelmente, superior à de seus concorrentes, se é assim que podemos dizer. As músicas te chamam para dançar, para brincar, para chorar, se emocionar da forma que assim desejar. E, dizem por aí, que quem ouve O Teatro Mágico, ou ama ou odeia, e os que odeiam são aqueles com a mente fechada para um novo horizonte, bem diferente do calejado pela mídia direcionada para vender.
O TM não quer vender. Só vendem ingressos, pois também precisam de um sustento. Mas seu CD de estréia (o próximo está prometido para até o fim do ano) custa míseros R$ 5,00 e quem não quiser trocar sua cerveja pelo álbum, pode baixá-lo do site da banda ou de suas diversas comunidades no Orkut. Fernando Anitelli, o porta-voz (e dono da voz, por assim dizer) até encoraja esses atos, tão recriminados hoje em dia pelas gravadoras e artistas contratados.
Tudo bem, podem até dizer que existem diversos grupos parecidos por terem uma iniciativa de se entregar ao público tão abertamente, de também defenderem com unhas e dentes o ideal de cultura popular no sentido primário da palavra, mas o TM tem dois diferenciais importantes.
O primeiro é que eles não somente juntam-se num palco para se apresentarem, como divulgam seu trabalho de qualquer forma possível e imaginável, seja pelo boca-a-boca, pela Internet, por matérias jornalísticas (!), nos shows ou pelas pontas nos programas de TV. O mais impressionante é que isso funciona e muito bem.
O segundo diferencial é que a qualidade de seu trabalho é, indiscutivelmente, superior à de seus concorrentes, se é assim que podemos dizer. As músicas te chamam para dançar, para brincar, para chorar, se emocionar da forma que assim desejar. E, dizem por aí, que quem ouve O Teatro Mágico, ou ama ou odeia, e os que odeiam são aqueles com a mente fechada para um novo horizonte, bem diferente do calejado pela mídia direcionada para vender.
O TM não quer vender. Só vendem ingressos, pois também precisam de um sustento. Mas seu CD de estréia (o próximo está prometido para até o fim do ano) custa míseros R$ 5,00 e quem não quiser trocar sua cerveja pelo álbum, pode baixá-lo do site da banda ou de suas diversas comunidades no Orkut. Fernando Anitelli, o porta-voz (e dono da voz, por assim dizer) até encoraja esses atos, tão recriminados hoje em dia pelas gravadoras e artistas contratados.
É por essas e outras que o grupo, mesmo quando a sensação de “coisa nova” se extinguir por completo, ainda terá muito com o que se preocupar, principalmente com seus fãs, que não vão deixá-los tão cedo. Já ouvi que o TM pode ser considerado o Chico Buarque da nova geração, pelas letras, pelo impacto nos jovens, pelo fascínio que exerce em quem se joga de cabeça. Exagero? Só o tempo dirá.
-
foto: Eduardo Lemes