Avenida dos Sonhos, 1988

Escritos cômicos e cósmicos...

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Sobre Avatar e Downey Jr. - Aka. O retorno triunfal de um blog empoeirado pela segunda (ou terceira) vez.

Sei que há tempos ninguém acessa essa página (nem mesmo eu), mas creio que devido a fatos pessoais, corriqueiros, verdade, mas inevitáveis, estarei de volta a esta espelunca vez ou outra, sempre que tiver uma idéia na cabeça e um bloco de notas ao alcance (virtual ou não). Só para a atualização: consegui um estágio na TV Câmara São Paulo, lugar que recomendo para uma aprendizagem de como é a pressão e a correria constante de uma emissora de televisão. E é isso o que considero aquele lugar: uma escola, que dentre tantas outras, é a qual eu acredito que seja a melhor para mim no momento. Sobre minha vida pessoal, creio que se você lê esse blog é por que ouviu falar de mim de alguma forma, pois conhece um amigo de um amigo, ou é meu amigo, então deverá saber. Se não souber, também não fará muita diferença. Fato é que tenho a sensação de estar com uma página inteirinha em branco na frente dos meus olhos. E devo colori-la.
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Bom, o filme. Eu ia escrever a crítica de Avatar, mas achei mais prudente evitar algazarras exageradas por aqui. Comecemos... "Em minha humilde opinião", S. Holmes é um filme melhor que Avatar por N motivos que só se referem à mim, e nada do que eu diga poderá mudar a opinião daqueles que preferem a produção de J. Cameron. Avatar com certeza absoluta é mais importante para o público, para a crítica e para a indústria, que carecia de uma "revolução" desse porte há, no mínimo, dez anos. E é isso o que Avatar representa: mudança. Mudança de paradigmas, pois as pessoas nunca mais enxergarão filmes da mesma forma. A produção técnica impecável do filme se faz notar nos mínimos detalhes, mas, tenham certeza, não é pelo roteiro e pela história contada que Avatar levará mais de dois bilhões de dólares em bilheteria...
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Diferente, aliás, do caso do nosso querido detetive, cuja história (e a forma como ela é contada, principalmente) é o laço que prende o espectador na cadeira do cinema. Downey é tão brilhantemente ciente de seu talento que, depois de atingir o fundo do poço, quase no limbo do semi-esquecimento hollywoodiano, retorna na pele de personagens que refletem nada mais do que aquilo que ele provavelmente sente em relação ao mundo. Talvez não nesse, mas nos próximos anos, seu nome seja gravado na história da sétima arte como um intérprete quase impecável, que soube, acima de tudo, escolher os personagens aos quais SABIA que se encaixaria perfeitamente.
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P.S.: alguém assistiu "Trovão Tropical"? Dica do sofá nesse fds.

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Abs!
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(foto do site www.filmofilia.com, detalhe do filme "Trovão Tropical")